quinta-feira, 29 de março de 2012

“Antibaixaria”, santa Hipocrisia!




Esta semana, foi aprovado na Assembleia Legislativa da Bahia, o projeto de lei da deputada Luiza Maia (PT), apelidado de “antibaixaria”.  A princípio vou manter a parte minha opinião sobre o projeto e irei analisar pela visão dos baianos.

Quase 99% dos soteropolitanos são a favor do projeto da deputada, fato! Um paradoxo, pois a população que apóia o projeto é a mesma que dá audiência as rádios que tem como programação, músicas de depreciação as mulheres. Qualquer pesquisa de audiência é capaz de comprovar que a rádio Piatã FM é a líder de audiência na grande Salvador. E o que dizer da Bahia FM que assumiu o segundo lugar em 2011?

Oh sim, podem dizer que a rádio não toca apenas músicas “baixas”, verdade! Mas o que as diferem das demais rádios, é justamente isto. Hipocrisia? Talvez. Mas, uma vez o politicamente correto do século XXI, torna-se nojento. Ou seja, os soteropolitanos ligam seus rádios para ouvir música de “sentido único”, mas, nas discussões coletivas dizem que ouvem Chico Buarque.  Façam-me mil favores! Enquanto isto, a rádio pública Educadora FM, tá quase fechando as portas.

Então, o que dizer da declaração do deputado Targino Machado (PSC) (veja aqui) sobre o projeto? O mesmo afirma com todas as vírgulas que o projeto é inconstitucional, todavia, votará a favor. Será com medo de perder voto? Certamente, pousar de bom moço na televisão pode garantir uma tranqüila reeleição, ganhando votos de ativistas, demagogos e evangélicos. Rasgar a constituição pode, mas, perder voto não. E o povo continua acreditando na boa intenção dos políticos. Como diz o poeta: Me deixe viu!

3 comentários:

  1. A clareza e defesa de ideias só melhora!

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  2. so canto a siim pra estes deputados

    Ja comi , Ja pegueii ,

    Ja comi Ja pegueii

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  3. Anticonstitucional seria solicitar a proibição das músicas o que não é o caso do projeto da deputada e 1º dama de Camaçari, a ideia é só vetar a contratação de tais bandas com o dinheiro público. Ainda assim na constituição os direitos de todos são assegurados e se uma mulher, deputada ou quem se ofender com uma música abrir uma ação, ela será analisada, votada e pode ser proibida sim. O que acontece é que as pessoas desconhecem ou pouco estão ciente de seus deveres e obrigações, assim não tem como reivindicar.
    A lei não quer dizer para ninguém o que ouvir e no próprio pagode muitas músicas são interessantes, possuem conteúdo e não agridem a mulher, o intuito é só dizer as bandas "vocês não serão contratadas por nós, então melhore suas músicas". Sabe por que? Porque quando eu estou no cinema tem um cara que atende o telefone chamando a mulher de cachorra, quando estou no ônibus tem outro que se refere a ficante com galinha, no pagode jega e piriguete são termos muito utilizados e infelizmente não fica só no pagode!

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