quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

PM e Governo: O jogo continua.




A cena a cima poderá se repetir em breve. Não se trata de mandinga ou praga de azarão. Se refere a baixa remuneração e falta de prioridade do governo.

As revoltas dos policiais militares de 2012 já saíram das capas dos jornais para dar lugar ao carnaval, mas, todas as suas reivindicações estão longe de ter um fim, por isto, temos obrigação de refletir sobre estes fatos. Foi na Bahia que o movimento teve maior adesão e fez os baianos relembrarem o ano de 2001, penúltima greve geral da Polícia baiana.

Criada na Ditadura Militar, a PM tinha o objetivo de caçar, investigar e até matar comunistas e qualquer cidadão que o governo julgava comprometer a ordem política vigente. Assim como as instituições militares de defesa nacional, como o exército, a marinha e a aeronáutica; a PM não possui direito de greve e deve trabalhar mesmo que seja na marra. Todavia, quem ensinou os “tiras” a se amotinarem?

Por ironia do destino, o governador da Bahia, Jaques Wagner foi um ótimo professor, juntamente com seus amigos do Partido dos Trabalhadores que ensinaram todos os métodos de porta de fábrica aos militares. Contando com a falta de memória do povo, hoje os petistas chamam a greve de prática terrorista. Porém, como a internet não deixa nossa memória falhar, o vídeo denuncia quem ensinou o terror:



 A exposição midiática já passou, entretanto, o jogo de xadrez deve continuar e será um processo longo. O mesmo tabuleiro que fez Jaques Wagner dá um xeque mate no movimento grevista, é o mesmo que o fará sangrar nas próximas eleições.

Independentemente da disputa política, sem melhor remuneração para estes profissionais é impossível visualizar o fim de movimentos como estes. Talvez, o dinheiro que o governo nega ter, está sendo torrado em estádios para a Copa do Mundo. 

2 comentários: