terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

“Globo e manipulação, tudo a ver”!



A liberdade de imprensa é um direito conquistado através de lutas desde a primeira constituição brasileira, em 1824. Mas na terra tupiniquim, a liberdade é trocada por “libertinagem”, e a falta de lei que regule setores da comunicação permite que a mídia seja usada como ferramenta manipulatória.

A Globo é o maior veículo de comunicação do país e também o maior exemplo de como a imprensa desvirtua informações. Histórias de manipulações da rede Globo não são novidades. Mas, como relembrar a história é necessário para consertar erros do futuro, vamos recordar alguns fatos marcantes da Vênus Platinada, como o caso Brizola, as “Diretas já” e a eleição de Collor.

O Candidato Brizola
Em 1979, após voltar do exílio, Leonel Brizola candidatou-se a governador do Rio de Janeiro. Sua candidatura não agradava aos militares e sua aliada Tv Globo. Com a vitória praticamente certa, a Globo montou um esquema para fraudar a contagem dos votos, através da empresa Proconsult, responsável pela apuração. A fraude foi denunciada por um executivo da emissora, por isto, foi montado um esquema paralelo de contagem, assegurando a vitória de Leonel Brizola.

As diretas Já
Provavelmente, a maior proeza realizada pela emissora carioca foi esconder uma multidão de pessoas que saíram as ruas no momento derradeiro da ditadura militar, pedindo eleições diretas para presidente. Após grande desgaste da sua imagem, a Globo decidiu noticiar a “Diretas Já” de forma distorcida, mostrando a passeata que reuniu 300 mil pessoas nas ruas de São Paulo, como uma mera comemoração de aniversário da cidade.

As eleições de 1989
Outro personagem emblemático para as organizações Globo foi o sindicalista Luís Inácio Lula da Silva, que em 1989, saiu candidato a Presidência da República pelo Partido dos Trabalhadores. No primeiro debate televisivo das eleições de 1989, realizado pela Tv Manchete, o candidato do PT apresentou um discurso convincente frente o Candidato dos Marinhos, Collor de Mello.

Para derrubar Lula, a Globo elaborou um plano. Na reta final da campanha, a emissora exibiu durante sua programação a edição de um debate que favoreceu seu candidato. A manobra foi confirmada em novembro de 2011, por Luis Bonifacio, o Boni, naquele período principal executivo da emissora. Assim afirmou em entrevista a Folha de São Paulo:

"Conseguimos tirar a gravata do Collor, botar um pouco de suor com uma glicerinazinha, e colocamos as pastas todas que estavam ali, com supostas denúncias contra o Lula, mas que estavam vazias ou com papéis em branco".

Diferente da liberdade de expressão defendida pela Globo, os funcionários que tentaram protestar contra  a edição do debate foram sumariamente demitidos como podemos ver no vídeo abaixo:



Não é um “desserviço” a população brasileira? Certamente. Distorcendo informações e garantindo a alienação da população, organizações como a Globo defendem seus interesses privados.  Por este motivo, eles não querem viver a sob a batuta da lei.

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